Recebi hoje a triste notícia da partida do querido professor Flademir com quem trabalhei durante vinte anos na FEI. Flademir um mestre sempre dedicado aos seus alunos e ao ensino.
Trabalhou muitos anos como executivo na ZF e Otis na área de Compras e terminou sua carreira como professor de Teoria Geral de Administração na FEI durante mais de 30 anos.
Para os colegas era um bom conselheiro pela sua grande experiência profissional e como mestre era também um ombro amigo para apoiar e orientar seus pupilos.
Já afastado da vida acadêmica, dividia-se entre São Bernardo e São Pedro, onde tinha uma casa de veraneio. Mas no meio do caminho apareceu um câncer que o venceu hoje às 6 horas da manhã.
Gostava de contar uma história quando sofreu um grave acidente nos anos 1980 e foi dado como morto. Sua família chegou a ser avisada, mas ele não desistiu da vida e sobreviveu por mais 30 anos. Esse era o grande professor Flademir.
Meus sentimentos à esposa, filhos e netos do querido mestre.
Num dia desses visitava um sebo para passar o tempo, quando, surpreso, vi o livro Comunicação Visual e Expressão, do professor José de Arruda Penteado. Comprei o exemplar e pus-me a recordar os tempos de faculdade em que ele era professor e nosso mentor intelectual. Era uma figura ímpar, com seu vozeirão impostado e uma fina ironia. Rapidamente estreitamos contato e nas sextas-feiras saíamos em turma para tomar vinho e conversar. Era um dos poucos professores em que era possível criticar, sem medo, a ditadura militar. Penteado era um educador, profissão que abraçara com convicção e paixão. Seu ídolo e mestre foi o grande pedagogo Anísio Teixeira, que ele enaltecia com freqüência em nossos encontros semanais. Defendia um modelo de educação voltado para uma prática socialista e democrática, coisa rara naqueles tempos. Depois disso, soube que estava coordenando o curso de mestrado em Artes Visuais da Unesp e ficamos de fazer contato com o ilustre e inesquecível mestre. Mas o t...
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