Para os paulistas, as festas juninas são festas de caipiras, capiaus, matutos. Nestas festas os homens das cidades se vestem com calças remendadas nos joelhos e as camisas nos cotovelos, botinas e chapéus de palha. As mulheres usam vestidos de chita rendados, tranças e também chapéus de palha. É um velho estereótipo de que o pessoal do interior se veste mal, é acanhado e não trata dos dentes. São as velhas tradições que foram ficando no imaginário popular. Neste tipo de festança não pode faltar a tradicional fogueira que tem sua origem no solstício de verão das populações do norte da Europa, que acendiam o fogo para reverenciar os seus deuses pagãos. E tem também a quadrilha, uma dança de salão, também européia, que foi trazida para os trópicos pelos franceses. Tudo muito bem arranjado, num sincretismo que envolve várias culturas: o caboclo, resultado da miscigenação de portugueses com índios, dança da aristocracia francesa e tradições celtas. No nordeste as festas juninas ganharam out