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Mostrando postagens de setembro, 2017

SETE DE SETEMBRO, SE...

. No meu tempo de menino o Sete de Setembro era comemorado com hasteamento da bandeira, hino nacional e discurso da diretora do colégio ou de alguma outra autoridade. A mão direita no peito varonil e lá vinha “Elvira do Ipiranga, margens glácidas, de um povo heroico e brabo...”. Era assim que um menino que ficava do meu lado na fila cantava. Era preciso se segurar para não rir e levar um puxão de orelha. A história da independência era uma coisa muito séria. Ninguém sabia coisas como o caso da amante de Dom Pedro, a Marquesa de Santos e que no caminho da volta de Santos, foi vítima de uma diarreia que obrigava a comitiva a parar de tempos em tempos para que ele pudesse se aliviar. Parece que a coisa foi brava. Há quem diga que foi uma peixada mal amanhecida. Dom Pedro I, como era ensinado, foi um grande herói que libertou o Brasil do domínio português, acabando com a exploração da metrópole. A viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro levava uma semana, com paradas para dormir. Mas