O velho Marcial, bom de bola, bom de versos, que se defendia bem nos sambas, partiu para uma viagem sem volta. Não gosto de dizer que deixou alguém, porque nessas viagens ninguém gosta de ir junto. Mas ficaram suas duas filhotas lindas e muito queridas pelo amoroso pai. Nascido em Santo André, Marcial travou conhecimento com a turminha da música, incluindo aí o velho Saulo de Tarso, que a covid tirou da gente e ainda não terminou a dor da perda pelos amigos e parentes. Nessa turma estava ainda o Sinésio Dozzi Tezza, Erasmão, Edélcio Thenório, Oscar de Vitto e outros tantos. Conheci o Marcial em Barra do Uma, onde a nossa turma relaxava nos feriados prolongados acampando no quintal do Heitor Tolezano, um andreense que largou tudo para viver a vida de papo pro ar naquela maravilhosa praia às margens do Rio Uma. Depois de instalados eu e a Celinha fomos ao único boteco na época, o Bar do Xandoca, onde estava toda a turma. O Saulinho ao violão, acompanhava um garotão descolado que cantava