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Mostrando postagens de outubro 22, 2012
O BAURU DO GOUVEIA Alguns sabores da vida a gente nunca esquece, principalmente aqueles da juventude. Não eram sabores sofisticados de bons restaurantes, mas coisas simples que matavam a fome no sábado ou domingo à noite depois dos programas bons e ruins. Na Vila Gerty, São Caetano do Sul, perto da Praça da Figueira, havia um bar simples, meio sujo, meio mal frequentado, mas que servia um bauru delicioso: o bar do Gouveia. A receita era simples: pão quente na chapa, mozarela, presunto, rodelas de tomate e um delicioso molho vinagrete à portuguesa que dava o toque final. Era de lamber os beiços. O Bar do Gouveia era o típico bar da crônica do Antonio Prata sobre os bares simples e rústicos frequentados por gente meio intelectual, meio de esquerda, só que na minha época nunca conheci por lá alguém meio intelectual e meio de esquerda. O que existia mesmo era gente meio proletária, meio classe média baixa. Meio de esquerda, confesso que já fui e algumas vezes para lá arrastei meus