GERÂNIOS
Meus olhos são janelas para o universo
Por onde percebo minha humanidade
Da minha janela vejo os gerânios florescerem
De repente
A cada primavera
Meu universo são os gerânios coloridos
Que espalham cores sob os raios de sol
E pelo meu olhar percebo o universal das coisas
O universal dos gerânios florescerem
De repente
Como a luz da manhã
Como um encantamento
Para meus sentidos
Meus sentidos...
São os gerânios coloridos
A espalhar cores por onde minha vista alcança e
Minha janela se abre
Para o mundo
Para o universo
E eu não vejo nada além
Do que os gerânios florescerem
Meus olhos se prendem aos gerânios
Mas eles partem com o fim da primavera
Porém eles continuam em mim
E aquém da janela que se abre:
Eu vejo
Pelos sentidos
Gerânios na escuridão.
1/10/00
PAULICÉIA
Salve Paulicéia Desvairada
Percorro o trilho dos desvalidos
As veias abertas e cansadas
Dos seus heróis vencidos
Salve Paulicéia insensata
Dos becos estreitos e sombrios
Com suas cores e vozes mulatas
Dos bares e desejos tardios
Tu és meu eterno desatino
Estação primeira do meu destino
Minha alma se achou em ti
Com minh'alma vadia de menino
Procuro o templo onde o sino
Pranteia para que eu fique aqui
Meus olhos são janelas para o universo
Por onde percebo minha humanidade
Da minha janela vejo os gerânios florescerem
De repente
A cada primavera
Meu universo são os gerânios coloridos
Que espalham cores sob os raios de sol
E pelo meu olhar percebo o universal das coisas
O universal dos gerânios florescerem
De repente
Como a luz da manhã
Como um encantamento
Para meus sentidos
Meus sentidos...
São os gerânios coloridos
A espalhar cores por onde minha vista alcança e
Minha janela se abre
Para o mundo
Para o universo
E eu não vejo nada além
Do que os gerânios florescerem
Meus olhos se prendem aos gerânios
Mas eles partem com o fim da primavera
Porém eles continuam em mim
E aquém da janela que se abre:
Eu vejo
Pelos sentidos
Gerânios na escuridão.
1/10/00
PAULICÉIA
Salve Paulicéia Desvairada
Percorro o trilho dos desvalidos
As veias abertas e cansadas
Dos seus heróis vencidos
Salve Paulicéia insensata
Dos becos estreitos e sombrios
Com suas cores e vozes mulatas
Dos bares e desejos tardios
Tu és meu eterno desatino
Estação primeira do meu destino
Minha alma se achou em ti
Com minh'alma vadia de menino
Procuro o templo onde o sino
Pranteia para que eu fique aqui
Comentários
Postar um comentário