PAI REVISITADO
Sinto saudade
Dos bons e maus momentos
Que vivemos juntos
De quando ele era um herói
Daqueles invencíveis!
De quando não era nada
Apenas um velho fraco
Sem esperanças
Sem futuro
Sinto saudade
Daquilo que ele foi
E daquilo que não foi
Daquilo que queria ser
E daquilo que pensava ser
Sinto saudade
Das mãos ásperas
Da barba por fazer
De sua força
E de suas fraquezas
Sinto saudade
Do que poderia ter sido
E do que não foi
Daquilo que pensei que era
E daquilo que pensei que não era
Sinto saudade
De suas mãos seguras
Desafiando o tempo
Os perigos
As incertezas
Sinto saudade
E sinto dor
A dor da ausência
A dor que se finge ter
Mas que ainda sinto
Não a dor que sufoca
Mas a dor que enternece
Que molha os olhos
Que umedece a alma
MINHA CASA
A minha casa
É onde eu passo as noites
Noites de sono
De insônia
Em cada parede
Em cada tijolo
Em cada madeira
Uma história
Uma poesia
Concreta
Cimento, pedra
Tijolo e água.
As mãos do meu pai
Em cada espaço
E seu suor ainda escorre
Umedecendo as paredes
os ossos
os olhos
o passado e
o futuro
E todas as noites
Do tempo passado
Para lá retorno
Um retorno de tempo presente
de dor
de nostalgia
de amor.
Sinto saudade
Dos bons e maus momentos
Que vivemos juntos
De quando ele era um herói
Daqueles invencíveis!
De quando não era nada
Apenas um velho fraco
Sem esperanças
Sem futuro
Sinto saudade
Daquilo que ele foi
E daquilo que não foi
Daquilo que queria ser
E daquilo que pensava ser
Sinto saudade
Das mãos ásperas
Da barba por fazer
De sua força
E de suas fraquezas
Sinto saudade
Do que poderia ter sido
E do que não foi
Daquilo que pensei que era
E daquilo que pensei que não era
Sinto saudade
De suas mãos seguras
Desafiando o tempo
Os perigos
As incertezas
Sinto saudade
E sinto dor
A dor da ausência
A dor que se finge ter
Mas que ainda sinto
Não a dor que sufoca
Mas a dor que enternece
Que molha os olhos
Que umedece a alma
MINHA CASA
A minha casa
É onde eu passo as noites
Noites de sono
De insônia
Em cada parede
Em cada tijolo
Em cada madeira
Uma história
Uma poesia
Concreta
Cimento, pedra
Tijolo e água.
As mãos do meu pai
Em cada espaço
E seu suor ainda escorre
Umedecendo as paredes
os ossos
os olhos
o passado e
o futuro
E todas as noites
Do tempo passado
Para lá retorno
Um retorno de tempo presente
de dor
de nostalgia
de amor.
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