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Mostrando postagens de abril, 2014
RELEMBRANDO OS TEMPOS DE COLÉGIO OU A PARTIDA DA MARCIA EDWIGES DE OLIVEIRA. Passados longos anos, já beirando a aposentadoria, às vezes dá vontade de saber por onde anda aquela turma do colegial, uma fase gostosa da vida em que estávamos todos querendo descobrir e consertar o mundo. Era muita alegria, descompromisso com o futuro ou com o presente. Por Essas e outras, num dia desse outono que começa a dar as caras, resolvi dar uma espiada nas redes sociais para ver se encontrava alguém. E os nomes? Muitas mulheres mudam de nome quando casam e muitos não estão sintonizados com a tecnologia da informação. Lembrei-me de alguns e comecei a pesquisar. Qual o quê! Encontrei uma que era uma garota deslumbrante, inteligente culta e que gostava das mesmas músicas e mesmos autores que eu ouvia e lia. Cheguei até pensar que poderia rolar alguma coisa, mas ficou apenas na amizade. Depois descobri que ela não tinha nada a ver comigo. Éramos pessoas muito diferentes.  Encontrei, também, duas i
A OLIVEIRA DO CEILÃO Cansado dos negócios da carne no seu sentido literal, quando via diariamente cadáveres de bois, porcos e galinhas, um velho amigo dos tempos idos resolveu partir para a vida bucólica do campo. Passou nos cobres a sua rede de açougues, que apesar de bastante rentável, dava muito, muito trabalho, pois não tinha fim de semana ou feriado para o merecido lazer. Todo dia é dia de carne na mesa das pessoas.                Perambulando pelo interior viu muitas propriedades, algumas maravilhosas, mas que não cabiam em seu bolso. Até que um dia descobriu em Pinhalzinho, perto de Bragança, um bucólico sítio, com boa nascente e boa terra. Era uma antiga fazenda de café, com o seu velho terreiro sustentado por uma muralha de pedra cujas origens remontam os tempos da escravidão. Lá encontrou até uma pequena senzala, onde o primeiro proprietário mantinha sua escravaria. O velho casarão ele decidiu demolir, mesmo contrariando a Guta, sua mulher, que teria preferido resta