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Mostrando postagens de abril, 2010

HISTÓRIAS DE DESCALVADO

A fama de que Itu é a terra dos contadores de exageros está para ser recontada, pois em Descalvado eu ouvi alguns dos causos mais absurdos em toda a minha vida. Estava de passagem por lá e resolvi entrar numa padaria para tomar uma cerveja com o amigo Sinésio Dozzi Tezza nascido na cidade, onde viveu até a juventude, que me acompanhava. Enquanto bebericávamos fiquei olhando para a rua que lembrava o poema Cidadezinha qualquer do Carlos Drummond: “Um burro vai devagar/ Um cachorro vai devagar/ Devagar as janelas olham/ Eta vida besta meu Deus!” De repente minha atenção se voltou para uma conversa numa mesa ao lado. Um sujeito com uma voz um pouco aguda não parava de falar com seu acompanhante, foi quando ouvi as histórias mais inacreditáveis. Numa delas ele falava sobre um jogo de futebol que ele havia disputado quando muito jovem, a qual tento relatar com alguma fidelidade: - O beque fez o penarti na horinha que eu ia fazer o gol. Ah eu mesmo fui bater. Ajeitei a pelota, tomei a distâ